domingo, 16 de outubro de 2011

Campo Grande, 16 de Outubro de 2011

Escola Estadual Adventor Divino De Almeida
Aluna: Thaynara S. Dantas Moreira
Série: 2° ano/ Turma: A
Professor: Celso
Matéria: História
Assunto: Guerras Napoleônicas

Foi justamente a essa altura da revolução, ameaçada pela instabilidade da fase Jacobinista, que o general Napoleão Bonaparte teve grande destaque e pouco tempo depois, simbolizou o avanço das idéias de liberdade igualdade e fratenidade.
O chefe político-militar da França deu enfâse ao seu ambicioso projeto: Transformar o país em uma grande econômia.
Entre 1806 e 1807, Napoleão derrotou a Quarta Coligação com as vitórias obtidas em Friedland, Iena e Eylau. A aparente indestrubilidade do exército napoleônico acabou estabelecendo a aliança com os russos, após a assinatura do Tratado de Tilsit. Logo depois de dominar os países ibéricos.
Gradualmente, as forças francesas deram seus primeiros sinais de instabelidade mediante as revoltas populares. Nesse mesmo período, ignorado a aliança firmada com os franceses, o czar russo Alexandre I abriu os portos de seu país para as embarcações inglesas.

Guerras Napoleônicas é a designação do conflito armado que se estendeu de 1799 a 1815, opondo a quase totalidade das nações da Europa a Napoleão Bonaparte, herdeiro da Revolução Francesa e ditador militar.

Napoleão chegou ao poder como 1 °Cônsul (1799) vindo a ser coroado imperador da França, em 1804, sob o título de Napoleão I. A partir de 1807 conduziu o governo sem atender aos Corpos Legislativos e com características autoritárias, imperiais e expansionistas.

As guerras, a princípio localizadas como conflitos entre soberanos, tornaram-se guerras nacionais a partir da resistência popular de Espanha e Portugal (Guerra Peninsular) aos invasores napoleónicos. Com o apoio da Grã-Bretanha, as nações europeias, derrotadas em sucessivas coligações, acabaram por se impor a Napoleão na Batalha de Waterloo (1815).

Bibliografia:

http://guerras.brasilescola.com/seculo-xvi-xix/guerras-napoleonicas.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_Napole%C3%B3nicas

sábado, 21 de maio de 2011

Navio Negreiro - Castro Alves

Escola Adventor Divino de Almeida
Aluna: Thaynara Santos Dantas Moreira
Série: 2°A
Professor: Celso
Matéria: História


I

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...

'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...

Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.

Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!

Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!

Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!

Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................

Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.

II

Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.

Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!

O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!

Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...

III

Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!

IV

Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!

E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...

Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!

No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."

E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...

V

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!


Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...

São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .

São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.

Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...

Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.

Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...

VI

Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?

Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...


Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...


Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!

Fábula

Escola Adventor Divino De Almeida
Aluna: Thaynara Santos Dantas Moreira
Série: 2° A
Turno: Vespertino
Professora: Alessandra
Matéria: Redação







O cachorro e a carne

No meio de uma rua deserta, havia dois cachorros Sélio e Cícero.
Sélio andava pelas ruas cambaleando de tanta fome.
Em um certo dia, Sélio avista seu parceiro Cícero com um grande pedaço de carne e Cícero quando percebeu que Sélio estava o observando saiu correndo com o pedaço de carne que mal cabia na sua boca.
Sélio não desistiu de pegar a carne, então acabou indo atrás do amigo com todas as suas forças.
Sélio conseguiu tomar o pedaço de carne do amigo, e saiu disparado atravessando a rua bem depressa para que Cícero não conseguisse alcançá-lo. Sélio conseguiu atravessar a rua, mas Cícero não conseguiu e foi atropelado por um carro. Quando Sélio deu uma olhada bem rápida para trás viu Cícero estirado no chão e se desesperou. Largou rapidamente o seu pedaço de carne e saiu correndo para ajudar o seu amigo. E assim tudo terminou bem, Sélio pediu desculpas para Cícero e Cícero para Sélio. E o melhor de tudo, dividiram o pedaço da carne que eles tanto queriam.
Moral: Não cobice nada dos outros.

terça-feira, 12 de abril de 2011

1° parte mapa de Filosofia


Nomes: kleicymara e Thaynara N° 24 e 39
Séri/Turma:2° A Matutino

Mapas de Sociologia

Nomes: Kleicymara Chamorro e Thaynara Dantas N°24 e 39
Série/turma:2°A matutino




quarta-feira, 7 de julho de 2010

pesquisa de Tipos de Sociedade

Alunas: Kleicymara Chamorro e Thaynara Santos
Turma: 1°C
Sociologia Vanja



Tipos de sociedade

Sociedade Agrária



Sociedade Agraria: Possuiam grande partes de terras, eram desenvolvidos e divididos em camadas sociais. Nesta sociedade não existiam a propriedade privada , todas as terras perteciam ao Estado, onde controlavam a produção das aldeias, cordenando ou não as construções de importantes obras. As sociedades agrárias por terem desenvolvidos o avanço, eles dominaram as comunidades vizinhas, onde cobravam tributos e serviços. Esses serviços evoluiram para que acontecesse a MiTA, o serviço coletivo obrigatório.
Apesaram de não conhecerem vários instrumentos, a sociedade desenvolveu grandes tecnicas, como: irrigação. Utilizando os o cobre, o ouro e prata fabricaram armas, ferrmentas.
Os grupos mais importantes da sociedade agrária foam os maias, astecas e os incas. que iremos falar mais nos próximos posts.

Sociedade civil


A sociedade civil é constituída por diversos componentes, como as instituições cívicas, sociais e organizações que formam os alicerces de uma sociedade em funcionamento. A presença de uma sociedade civil forte é essencial para garantir a democracia, a paz, a segurança e o desenvolvimento, que é umas das mais importantes missões da OEA. A OEA incentiva o crescimento das sociedades civis em seus estados membros, através da criação de programas e políticas que capacitem os cidadãos a participarem das instituições sociais.

Sociedade Industrial
ideologia da sociedade industrial é um livro publicado por Herbert Marcuse em 1964 em que o autor denuncia aspectos totalitários tanto do comunismo soviético quanto do capitalismo ocidental.
Este domínio total de ambas as sociedade passava pelo predomínio de uma razão técnica (operacional) que, alegando estar desmistificando a realidade, extinguia toda capacidade de mediação da razão em relação à realidade empírica. Assim, todo pensamento das sociedades industriais avançadas (caracterização que une, tanto o capitalismo como comunismo de sua época) seria pautada por uma imediaticidade que racionalizava o irracional. Não parecia absurdo à época, por exemplo, que o congresso estado-unidense criasse uma comissão para a liberdade que cuidaria de assuntos de guerra.
A afluência criada pela produção em massa das sociedades industriais terminaria por integrar aqueles que outrora haviam sido críticos ao sistema. A dominação e a exploração, então, também assumiam um caráter racional. O avanço científico e tecnológico nos moldes operacionais que Marcuse tanto critica através de sua compreensão dialética da realidade e do conhecimento, passariam a esconder a dominação cada vez mais totalitária destas sociedades.
A liberdade partidária e os direitos civis nos E.U.A esconderiam o fato de que a sociedade se encontrava dominada e controlada por uma irracionalidade produtiva com vistas a um consumo sem limites articulado à publicidade que por sua vez gerariam um massificação alarmante da população.
Nesta conjuntura, as organizações que se opunham ao capitalismo estariam sendo englobados por este se vendo cada vez mais impotentes frente à eficiência do sistema capitalista.
A saída, para o autor, seria a Grande Recusa que conscientemente só poderia se desenvolver com o pensamento negativo da teoria crítica - em contraposição ao pensamento positivista e neopositivista que predominavam na academia -, mas que praticamente já estaria sendo desenvolvido por aqueles setores marginalizados da sociedade, os párias, os desempregados, os explorados e perseguidos de outras raças e outras cores, os não-empregáveis (MARCUSE, 1969, p. 235).
A teoria crítica também não seria capaz de delinear os traços da sociedade futura, apenas negar um domínio que se fazia total. Marcuse, no entanto, propunha que deveria se criar uma nova ciência e uma nova técnica que não lançasse um olhar para a natureza tanto quanto para o homem como sendo estes meros objetos.

Sociedade de massa

A sociedade de massas formou-se durante o processo da industrialização do século XIX, através da especialização em tarefas, a organização industrial em larga escala, a concentração de populações urbanas, a centralização crescente do poder de decisão, o desenvolvimento de um complexo sistema de comunicação internacional e o crescimento dos movimentos políticos das massas.

Alan Swingewood escreveu em O Mito da Cultura de Massa (1977) que a teoria aristocrática da sociedade de massas está ligada à crise moral causada pelo enfraquecimento dos centros tradicionais de autoridade, como a família e a religião. A sociedade prevista por Ortega y Gasset, T. S. Eliot e outros autores é uma dominada por massas filistinas, sem centros ou hierarquias de autoridade moral ou cultural. Nesse tipo de sociedade, a arte só consegue sobreviver se conseguir cortar as suas ligações com as massas, refugiando-se nos valores ameaçados. Ao longo do século XX, este tipo de teoria foi utilizada para distinguir a arte autónoma, pura e desinteressada da cultura de massa comercializada

Sociedade da informação
Sociedade da informação
Na década passada, “sociedade da informação” foi, sem dúvida, a expressão que se consagrou como o termo hegemônico, não porque expresse necessariamente uma clareza teórica, mas graças ao batismo que recebeu nas políticas oficiais dos países mais desenvolvidos e a glorificação que significou ter uma Cúpula Mundial dedicada à sua honra.
Os antecedentes do termo, contudo, datam de décadas anteriores. Em 1973, o sociólogo estadunidense Daniel Bell introduziu a noção da “sociedade de informação” em seu livro O advento da sociedade pós-industrial [1]. Neste livro, ele formula que o eixo principal desta sociedade será o conhecimento teórico e adverte que os serviços baseados no conhecimento terão de se converter na estrutura central da nova economia e de uma sociedade sustentada na informação, onde as ideologias serão supérfluas.
Esta expressão reaparece com força nos anos 90, no contexto do desenvolvimento da Internet e das TIC. A partir de 1995, foi incluída na agenda das reuniões do G7 (depois, G8, onde se reúnem os chefes de Estado ou governos das nações mais poderosas do planeta). Foi abordada em fóruns da Comunidade Européia e da OCDE (os trinta países mais desenvolvidos do mundo) e foi adotada pelo governo dos Estados Unidos, assim como por várias agências das Nações Unidas e pelo Banco Mundial. Tudo isso com uma grande repercussão mediática. A partir de 1998, foi escolhida, primeiro na União Internacional de Telecomunicações e, depois, na ONU para nome da Cúpula Mundial programada para 2003 e 2005.
Neste contexto, o conceito de “sociedade da informação” como construção política e ideológica se desenvolveu das mãos da globalização neoliberal, cuja principal meta foi acelerar a instauração de um mercado mundial aberto e “auto-regulado”. Política que contou com a estreita colaboração de organismos multilaterais como a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, para que os países fracos abandonem as regulamentações nacionais ou medidas protecionistas que “desencorajassem” o investimento; tudo isso com o conhecido resultado da escandalosa intensificação dos abismos entre ricos e pobres no mundo.
Na verdade, no final do século, quando a maioria dos países desenvolvidos já havia adotado políticas de desenvolvimento da infra-estrutura das TIC, ocorre o espetacular auge do mercado de ações da indústria das comunicações. Entretanto, os mercados do Norte começam a se saturar. Assim, intensificam-se as pressões com relação aos países em desenvolvimento para que deixem a via livre ao investimento das empresas de telecomunicações e informática em busca de novos mercados para absorver seus excedentes de lucros. Neste contexto convocado pela CMSI; esse panorama se modifica, entretanto, uma vez que a bolha do mercado de ações estoura, a partir do ano 2000. No entanto, esta realidade e o papel-chave que as tecnologias da comunicação desempenharam na aceleração da globalização econômica, sua imagem pública, está mais associada aos aspectos mais “amigáveis” da globalização como a Internet, a telefonia celular e internacional, a TV via satélite, etc. Assim, a sociedade da informação assumiu a função de “embaixadora da boa vontade” da globalização, cujos “benefícios” poderiam estar ao alcance de todos, se pelo menos fosse possível diminuir o “abismo digital.”

Mapa conceitual de sociologia

Aluna: Thaynara Santos D.M.
Prof°Vanja
E.E.Adventor Divino de Almeida
07 de julho de 2010
Mapa:Kleicymara e Thaynara